A Cervejaria Backer apresentou à Justiça um vídeo com suposto indício de sabotagem nos barris de monoetilenoglicol, substância usada em serpentinas de resfriamento da cervejaria.
Segundo a fonte, o Jornal Agora MS, a sabotagem seria na composição do monoetilenoglicol. Na substância usada na empresa, nas amostras de cervejas e na água da fábrica foram identificados o dietilenoglicol, a qual é apontada pela Polícia Civil de Minas como o causador da síndrome nefroneural. Dezoito casos suspeitos da intoxicação foram notificados, entre eles quatro mortes.
Nesta quinta-feira (16/01), a PCMG fez busca e apreensão em uma distribuidora na Grande BH que fornece o monoetilenoglicol para a Backer, onde foram recolhidas amostras dos produtos e documentos. A corporação também ouviu, em Belo Horizonte, ex-funcionários da cervejaria e de distribuidora de insumos.
Além das marcas Belorizontina e Capixaba, divulgadas anteriormente, foram encontradas as substâncias tóxicas nas marcas Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2.
Juíza federal Anna Cristina Rocha Gonçalves decidiu que análise do vídeo não seria feita neste momento do processo. Justiça autorizou cervejaria a engarrafar bebidas de tanques não lacrados, mas a venda segue proibida.
“O Impetrante juntou aos autos vídeo supostamente contendo indícios de sabotagem nos barris demonoetilenoglicol por ele adquiridos junto ao seu fornecedor. Todavia, não cabe a análise dessa questão na viaestreita do mandado de segurança”, diz a Juíza federal substituta Anna Cristina Rocha Gonçalves, na decisão.
No vídeo abaixo, comenta-se a notícia: